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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Doença de Neymar não é problema e treina normalmente.

Pai de Neymar diz que anemia não preocupa atacante e Barcelona

Perda de peso após cirurgia para retirada de amígdalas é determinante para
o problema. Craque faz tratamento durante excursão do clube na Ásia


A anemia e a perda de peso, sete de seus 64,5 Kg declarados no site oficial do Barcelona, não tiram o sono de Neymar ou mudam o planejamento do clube espanhol com seu principal reforço para a temporada 2013/14. Segundo Neymar da Silva Santos, pai do craque, o que tem mais afetado o jogador por causa da baixa significativa de ferro no organismo é o cansaço depois dos treinos da equipe catalã.

– Foi uma baixa de ferro significativa que ele teve. Claro que ele (Neymar) me falou que estava fora do normal esse cansaço físico que estava tendo. Depois da cirurgia (retirada das amígdalas), acho que isso se agravou. Esse processo contribuiu para o Neymar chegar aqui com uma deficiência significativa – disse Neymar da Silva Santos, em entrevista ao repórter Mauro Naves, da TV Globo, em Barcelona, referindo-se à operação do filho após a conquista do título da Copa das Confederações.

 Auxiliado por Messi, Neymar treina em Bangcoc, na Tailândia (Foto: Miguel Ruiz / FCB)

Apesar do problema, Neymar segue trabalhando normalmente no clube catalão. Nesta segunda-feira, no Thai Army Stadium, em Bangcoc, ele enfrentou o forte calor úmido da noite tailandesa e participou sem problemas do primeiro treino físico do Barcelona durante a excursão à Ásia, depois de dez horas de viagem saindo de Israel.
Na terça, o time trabalha em dois períodos, fazendo à tarde o reconhecimento do gramado do estádio Rajamangala, onde enfrenta a seleção da Tailândia, na quarta de manhã – o SporTV transmite o amistoso ao vivo a partir de 9h (de Brasília), e o GLOBOESPORTE.COM faz a cobertura em Tempo Real. Na quinta, a delegação catalã parte para Kuala Lumpur, na Malásia, onde jogará de novo, no sábado.

O pai de Neymar acredita que a condição física do filho estará normalizada em, no máximo, 15 dias.
– Isso causa uma preocupação porque o Neymar não tem gordura para perder. Ele perdeu massa muscular, o que tira força e potência do jogador que ele é. Mas está tudo bem controlado, e o clube está tomando todos os cuidados. É um processo desgastante, mas acredito que em uma ou duas semanas tudo estará normal.

Médico de Neymar na seleção brasileira, José Luiz Runco explicou o procedimento e como a retirada de amígdalas fez com que o quadro do atacante se agravasse.

– Quem faz essa cirurgia pode ter alteração em relação a sua medida de células e glóbulos vermelhos, por uma questão de perda sanguínea que acontece nesse tipo de procedimento. Através de alimentação e do próprio organismo, ele vai ficar normal, sem problema.


 

Após goleada, diretoria do Santos exige mudanças.




Após goleada, diretoria do Santos assume crise e faz cobrança ao elenco

 

 

Comitê de Gestão realiza reunião com os jogadores mais experientes do elenco e com o treinador Claudinei Oliveira, mantido no cargo

A derrota para o Barcelona ainda repercute no Santos. Nesta segunda-feira, o vice-presidente do Peixe, Odílio Rodrigues, assumiu a crise, revelou que cobrou comissão técnica e jogadores por conta da goleada por 8 a 0 e anunciou que o futebol do clube passará por mudanças nos próximos dias.

- Eu disse para eles (jogadores e comissão técnica) que nós estamos em uma crise, mas lembrei que a crise leva a dois caminhos: o primeiro aponta para o perigo; o segundo, para oportunidade. Eles têm a grande oportunidade de dar a resposta em campo.

Após a derrota para o Barça, o Comitê de Gestão realizou uma reunião com o treinador Claudinei Oliveira e com os jogadores mais experientes do elenco. No encontro, muita cobrança por conta do futebol insatisfatório apresentado diante do gigante espanhol.

Fizemos uma reunião com o Claudinei e com Edu Dracena, Arouca, Montillo, Cícero, Aranha e Léo. Foi uma reunião franca, onde deixamos claro que o Comitê de Gestão não aceitava a forma como foi a derrota, porque o Santos oferece as melhores condições, paga em dia e não contrata ninguém sem consultar a equipe técnica - argumentou o vice-presidente do Alvinegro.

Segundo Odílio Rodrigues, os jogadores aceitaram bem as cobranças feitas pelo Comitê de Gestão.
- Eles aceitaram a cobrança, que foi feita com o rigor necessário. Além disso, cobramos atitude. Eles entenderam. Agora depende só deles reverter essa crise e conquistar novamente o torcedor. Está nas mãos e nos pés deles - comentou o dirigente.

Claudinei segue no comando
 Na entrevista coletiva concedida no CT Rei Pelé, que também contou com a presença do técnico Claudinei Oliveira e do capitão Edu Dracena, Odílio Rodrigues bancou a permancência do treinador no comando do Peixe e afirmou que o revés na Espanha não fará a diretoria correr atrás de reforços.

- O Claudinei continua sendo o nosso técnico. Ele não é interino ou efetivo. É técnico do Santos e carrega o ônus e o bônus do cargo. Temos uma confiança muito grande nas virtudes dele. Se o Santos buscar um técnico, ele será o primeiro a saber. E o Santos não conversa com nenhum outro técnico - garantiu.

- O que pensávamos sobre contratações não mudou. Acertamos com dois laterais (Cicinho e Eugenio Mena) e um atacante (Thiago Ribeiro) e acreditamos que temos um bom elenco. Mas continuaremos de olho no mercado. Diante de uma boa oportunidade, o clube vai contratar. Temos nos reunido e discutido nomes.

Fonte:(http://globoesporte.globo.com)

 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Em artigo, Romário questiona Dilma e detona Copa no Brasil: 'Só a Fifa está lucrando''

Romário detona Dilma e Copa em jornal inglês
 
Ex-jogador da seleção brasileira e atual deputado federal, Romário mais uma vez usou seu tom crítico para falar sobre a Copa do Mundo no país...

Ex-jogador da seleção brasileira e atual deputado federal, Romário mais uma vez usou seu tom crítico para falar sobre a Copa do Mundo no país. Em um artigo escrito para o jornal inglês "The Guardian" intitulado "Este mega evento pode aprofundar os problemas do Brasil, o "Baixinho" detonou a presidenta Dilma Rouseff e a Fifa.

"A Fifa anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão", escreveu Romário.

No último final de semana, Romário rebateu uma crítica de Ronaldo, que deu a entender que seu ex-companheiro de seleção brasileira estava "batendo" na Copa do Mundo para se promover.
Romário se defendeu com uma carta diretamente a Ronaldo: "Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso", disse o "Baixinho".

Veja abaixo o artigo de Romário na íntegra:
Pentacampeão mundial, o Brasil esportivo sempre cultivou o senso comum de que o futebol alienava a população dos problemas sociais. Mas, ironicamente, é a preparação do País para receber a Copa do Mundo que acaba mobilizando brasileiros. Levantando a bandeira sem cor partidária, a população pede o fim da corrupção e do desperdício do dinheiro público, lamentavelmente tão comum em nosso Brasil. Mas os jovens ignoraram o forte apelo do futebol no congraçamento de povos e nações e passaram a promover pacíficas passeatas nas capitais.

Em momento oportuno, essas fortes manifestações populares ocorrem em plena Copa das Confederações, reforçando o ambiente democrático que vivemos. É da rua que vem o apelo para o fortalecimento do Judiciário, por exemplo. Com legislação frágil, é comum se prorrogar o cumprimento das decisões da Suprema Corte, contribuindo para o avanço da corrupção e impunidade dos ladrões do dinheiro público.
Como deputado de primeiro mandato e já em meu terceiro ano legislativo, sinto-me à vontade para criticar, porque há bom tempo me manifesto contra algumas barbaridades que por aqui ocorrem.

Estive com o governo federal quando o Brasil conquistou a sede da Copa do Mundo. Naquele momento, os dirigentes do país e nossa realidade política e econômica eram outras. As projeções para que o Mundial fosse um instrumento eficaz para geração de empregos e renda, promoção do turismo e fortalecimento da imagem do Brasil incentivaram-me a apoiar a proposta para receber a Copa.

Como campeão do mundo, tenho a dimensão do gigantismo e do poder desse evento para as cidades-sedes, em geral. Porém, fomos atingidos, também, pelas turbulências da economia mundial, aqui repercutindo na necessidade de o governo redimensionar sua política de gastos e investimentos, mas sem prejudicar a liberação de recursos para a Copa, mantendo os compromissos firmados com a poderosa FIFA.

Assim, a preparação das cidades para a Copa do Mundo passou a ter prioridade sobre outras necessidades da população. Os financiamentos foram direcionados para obras do futebol, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, principalmente. A falta de investimentos na educação, por exemplo, contribuiu para que crescesse o número de pessoas sem ocupação, repercutindo, lamentavelmente, em desocupados que foram para as ruas, aumentando a insegurança nas principais capitais do país.

Em muitas cidades, a situação das instalações escolares é deplorável, sem condições mínimas para que ali se processe um aprendizado adequado pelos jovens. Os professores da rede pública, por sua vez, são muito mal remunerados. A desmotivação desses profissionais repercute no desempenho de suas funções e o resultado dessa falta de prioridades para o setor é que o Brasil figura em penúltimo lugar no índice de qualidade da educação, num ranking de 39 países, segundo a empresa Pearson. Pior: um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental no abandona a escola antes de completar a última série, segundo Relatório de Desenvolvimento 2012 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU).

Na área da saúde a situação é grave e preocupante. São comuns os casos de doentes que recorrem aos hospitais públicos e têm seus problemas agravados pela falta de profissionais e até medicamentos para os primeiros socorros. Seguidamente, a imprensa registra mortes de pacientes em longas filas de hospitais, sem que ele tenha o atendimento inicial. Quem responde por essa irresponsabilidade criminosa?
Os problemas na educação, saúde e segurança vêm de governos anteriores, colocando o país em situação de vulnerabilidade social, apesar do fortalecimento dos índices de nossa economia. O país está entre as 10 maiores potências mundiais, mas como entender esse honroso ranking diante de necessidades extremas da população, com prejuízos sociais evidentes?

É nesse contexto que o Brasil se prepara para 2014. Não creio que a Copa resolva todos os nossos problemas, mas, como tenho dito, há um grande risco de que esse megaevento aprofunde os que já temos.
Ainda no governo do então presidente Lula da Silva, a proposta era termos um evento com participação maciça da iniciativa privada e transparência nos gastos públicos. Ocorreu exatamente o contrário. De um orçamento inicial de R$ 25,5 bilhões para estádios, mobilidade urbana, melhorias em portos e aeroportos, temos, hoje, investimentos de R$ 28 bilhões, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes. Mas, na minha avaliação, este orçamento ainda pode aumentar muito.

Por que estamos organizando a mais cara das últimas Copas, sem os legados comunitários prometidos? A Copa no Brasil já está custando espetaculares R$ 28 bilhões de financiamentos e investimentos públicos, quase três vezes o aplicado na Alemanha, em 2006, e no Japão, em 2002. E o que dizer da África do Sul, que gastou quatro vezes menos do que o Brasil, R$ 7,1 bilhões? Além disso, os gastos de todas as cidades sedes foram além do previsto na reforma ou construção dos seus estádios. Em Brasília, capital da República, o Tribunal de Contas do Distrito Federal identificou o pagamento de serviços em dobro e até de serviços não realizados. Além disso, do orçamento inicial de R$ 650 milhões, o estádio de Brasília já consumiu R$ 1,2 bilhão, praticamente o dobro do previsto inicialmente.

Quanto às obras de mobilidade urbana para melhorar o tráfego nas cidades sede a situação é caótica. Dos 82 empreendimentos previstos, 25 não cumpriram o cronograma e apenas três mantêm orçamentos atualizados e prazos em dia. Se forem concluídas, estas reformas representarão apenas 5% do que estava previsto. Uma vergonha para o governo e ótimos motivos para a população protestar, com razão.

São números como esses que nos deixam indignados e contribuem para que apoiemos as manifestações populares, a fim de inverter a lógica desse sistema que privilegia o capital em detrimento do social. Não será para no estádio de futebol que os brasileiros buscarão a cura para suas doenças. E já não encontram socorro nos hospitais públicos, pois esse sistema está falido e precisa de uma reação enérgica do governo, sob pena de fragilizar a autoridade institucional.

Enquanto isso, a FIFA anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão.(Fonte:http://esportes.br.msn.com)